terça-feira, 30 de setembro de 2014

EGO – Sophia Abrahão fala sobre livro e faz revelações: ‘Sempre fui bem insegura’

Sophia Abrahão (Foto: André Schliro/Divulgação) 

Sophia Abrahão deu uma entrevista para o site EGO contando um pouco sobre a história de Sophie, personagem do seu livro “O Reino Das Vozes Que Não Se Calam”, escrito em parceria com a escritora Carolina Munhóz. Durante o papo Sophia também admitiu que não sabe lidar bem com as críticas e revela que também foi bastante insegura. Confira a entrevista completa publicada pelo EGO: 

Sophia Abrahão concilia as carreiras de atriz e cantora, mas não acha que seja suficiente. Recentemente, ela lançou o livro “O reino das vozes que não se calam”, que conta a história de Sophie, uma jovem insegura que resolve entrentar seus medos. Sophia não nega que o romance – escrito em tom de conto de fadas em parceria com a escritora Carolina Munhoz – tenha um toque autobiográfico.

Em conversa com o EGO neste clima de príncipe encantado, sapo e madrasta má, ela revela que também foi bastante insegura e que já beijou sapo achando que fosse príncipe. “É tão triste quando a gente se engana né?”, diverte-se ela, que está solteira. Durante o bate-papo, Sophia também admitiu que não sabe lidar bem com as críticas. Leia a entrevista completa:



A personagem é insegura e não consegue enxergar sua beleza e talento. Você é assim? Ou foi?
Fui bem insegura a vida toda. Com o tempo e o amadurecimento fui ficando mais tranqüila, mais paciente… Mas ela sempre está ali me assombrando (risos). A Sophie tem muitas caraterísticas parecidas com as que eu tinha na época de escola.



Você já teve dificuldade de se relacionar?
Muita. Nesse aspecto sempre fui bem tímida. Na época de colégio eu tinha medo de ser inconveniente, entrona… Então na maioria das vezes ficava mais na minha.



Mantém alguma amizade desta época?
Eu tinha um grupo de amigas que são as minhas melhores amigas até hoje. Esse ano fizemos dez anos de amizade! Minha vida é na ponte aérea, mas tentamos nos encontrar pelo menos uma vez por semana. Na escola elas eram o meu porto seguro. 

Sophia Abrahão (Foto: André Schliro/Divulgação) 

 Onde é seu “reino mágico onde as vozes não se calam e as criaturas encantadas se tornam reais”?
Nesse universo paralelo que criei com os meus fãs. A nossa comunicação funciona muito bem via redes sociais. Tenho fãs que moram bem longe mas através da internet é como se estivessem sempre do meu lado. Eles são a minha força, a minha fuga.. Para esse “mundo” que eu escapo quando meu sinto sozinha, insegura, fraca…



E o seu príncipe encantado… Como ele tem que ser?
Parceiro. Pareceria sempre foi o mais importante pra mim.



Você já beijou um sapo achando que fosse príncipe?
Já! E é tão triste quando a gente se engana né?



Você também tem uma guardiã, como a personagem? Ou uma madrinha, como a Bela Adormecida? Quem é?
Tenho duas pessoas muito importantes na minha vida que cuidam bastante de mim. Minha mãe e meu melhor amigo/empresário. Eles seguram a minha onda, meus altos e baixos.. Enfim… estão sempre comigo.



Quem é a “madrasta má” da sua vida?
São duas! A minha ansiedade e a minha insegurança. Já foram maiores, mais ainda existem.. Principalmente a ansiedade. Sempre fui muito imediatista, queria que as coisas acontecessem pra ontem. Mas com o tempo fui melhorando nesse aspecto agora me dou um prazo de uma semana (risos)!



Vale a pena enfrentar seus medos ou é melhor viver num conto de fadas?
Vale muuito a pena! Sempre que enfrentei os meus me senti mais forte, poderosa, corajosa! Ás vezes são coisas banais, do dia-a-dia, que vamos empurrando com a barriga porque não queremos pensar naquele assunto. Mas a satisfação de passar por um obstáculo é a
melhor do mundo. 

Sophia Abrahão (Foto: André Schliro/Divulgação) 

Você fez ou faz terapia?
Já fiz sim. Em momentos cruciais da minha vida como na separação dos meus pais. Foi fundamental. Super indico!



No livro, a personagem Mônica fala que toda mulher tem seu lado bruxa. Qual é o seu?
Eu tenho meu lado bruxinha, sim. Sou muito intuitiva. Saco na hora o que está rolando no ambiente, se aquele trabalho é furada ou não.. Mas apesar de ter isso muito aflorado em mim, nunca prestei muita atenção nessa “voz”. Todas as vezes que errei ou escolhi a direção
errada foi por não ter me escutado. Hoje em dia, antes de tomar qualquer decisão, paro, respiro e tento me ouvir. Dificilmente erro.



Como foi escrever o livro? Qual foi sua participação nele?
Escrevemos esse livro a quatro mãos. A Carol (Carolina Munhoz) usou de inspiração esse “universo” que criei com os meus fãs. É óbvio que a escritora e ela, mas dei minhas pinceladas também! Escrevemos o livro em dupla com muito carinho! Foi uma experiência incrível, principalmente porque a Carol  foi super aberta e disponível durante o processo! Estamos muito felizes com o resultado.



As críticas incomodam?
Bastante. Ainda não lido tão bem com elas quanto gostaria. Sou daquelas que leio todos os comentários, tudo o que sai sobre mim.. E já entendi que isso é péssimo. Tento cada vez mais me poupar dessas coisas desnecessárias. Mas é óbvio que a gente tem que saber filtrar. Tem muitas críticas que são construtivas sim e que te fazem evoluir como artista e como pessoa. 

Sophia Abrahão (Foto: André Schiliró/ Divulgação) 

 Quais são suas referências musicais? De quem você é fã?
Para mim existem dois tipos de música: a boa e a ruim. Não tenho um estilo favorito, mas gosto do que é bom… Ouço de tudo: desde o blues até eletrônico. Fui criada ouvindo bastante rock. Curto bandas como os Rolling Stones, Pink Floyd e Led Zeppelin. Mas também ouço bastante o pop atual como a Katy Perry, Lady Gaga e a Jessie J, que eu amo!



E na dramaturgia?
Presto toda atenção do mundo na Meryl Streep. Cada papel que ela interpreta é uma aula de atuação. Eu sei que é até clichê citá-la, mas não tem como não falar dessa musa quando o assunto é referência. Sou apaixonada também pelo trabalho do Sean Penn. Ele é um camaleão, a cada trabalho está completamente diferente e renovado! Essa é uma característica que admiro muito nos atores e atrizes. O poder da transformação a cada personagem. Aqui no Brasil o Bruno Gagliasso e o Wagner Moura são exemplos de como um bom ator se entrega para um papel.


Você se dá bem com seus pais? Tem vontade morar sozinha?
Moro sozinha desde os meu 16 anos. Saí de casa pela primeira vez aos 15, quando passei uma temporada modelando na China. Depois disso mudei definitivamente para o Rio. Mas sempre que vou para São Paulo fico na casa da minha mãe. Me dou superbem com ela. E é uma delícia quando podemos ficar juntas!

Já pensa em formar a sua própria família? Sonha se casar e ter filhos?
Sim! Quero muito. Na hora certa isso vai acontecer, com certeza.

E no âmbito profissional: tem planos de voltar a atuar? E a carreira musical?
Já estou gravando a próxima novela das sete que vai se chamar “Alto astral” e está prevista pra estrear em novembro. Em relação à música estou finalizando meu primeiro CD da minha carreira solo. 

Sophia Abrahão (Foto: André Schliro/Divulgação) 

Fonte: Sophia Brasil

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